Início São Vicente Suspeito de atentado contra Solange Freitas tem prisão decretada e desaparece

Suspeito de atentado contra Solange Freitas tem prisão decretada e desaparece

Agora formalmente considerado suspeito pelo atentado a tiros contra a candidata a prefeita de São Vicente Solange Freitas (PSDB), Diego Nascimento Pinto teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e não foi mais localizado pela polícia.

O advogado de Diego, José Cosmo de Almeida Júnior, disse à Reportagem desconhecer o paradeiro do cliente e diz que ele não praticou uma tentativa de homicídio, mas sim somente uma simulação, como Diego já afirmou ao ser ouvido, no dia 14 de novembro, véspera do primeiro turno, na 3ª Delegacia (Homicídios) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

À época a participação dele chegou a ser descartada pela Polícia Civil, mas com o avanço das investigações foram reunidos indícios de que ele participou do crime, mas não foi o atirador.

O advogado questiona a acusação por tentativa de homicídio que recai sobre Diego. “Se não foi ele quem deu os tiros (segundo a polícia), ele estava fazendo o quê no local”, diz.

Um policial militar rodoviário suspeito de participar do atentado dando cobertura com seu carro, um Hyundai ix35, está preso desde 18 de novembro, quando foi cumprida sua temporária. Ele também teve a preventiva decretada recentemente e segue no Presídio Romão Gomes, na capital paulista.

O PM era defendido pelo mesmo advogado de Diego quando foi preso e agora tem outro defensor. 

Na data em que foi preso, o policial negou envolvimento no crime e disse que o atirador foi Diego.

As investigações prosseguem objetivando identificar eventuais outras pessoas envolvidos no atentado e delimitar a motivação do crime.

Em posicionamento feito sobre as investigações, no ano passado, Solange disse que sempre confiou no trabalho da polícia e afirmou ter certeza em o caso será esclarecido.

Informações que ajudem a Polícia Civil a prender Diego podem ser transmitidas pelo telefone 181 (Disque-Denúncia). Não é necessário se identificar.

Reportagem: Diário do Litoral