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Agência Bancaria demite funcionários que pediram auxílio emergencial.

Foto: ilustrativa

O Itaú demitiu 50 funcionários que, mesmo estando fora dos critérios de elegibilidade, pediram o auxílio emergencial criado pelo governo para tentar mitigar os impactos da pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito em comunicado interno divulgado pelo banco.

Segundo as regras do governo, a pessoa que tem emprego formal ou que tenha recebido rendimentos tributáveis acima do teto de R$ 28.559,70 em 2018 de acordo com a declaração do Imposto de Renda, não tem direito a receber o auxílio emergencial.

Também não têm direito aqueles que pertencem à família com renda superior a três salários mínimos (R$ 3.135) ou cuja renda mensal por pessoa da família seja maior do que meio salário mínimo (R$ 522,50) e que estejam recebendo seguro-desemprego, benefícios previdenciários ou assistenciais ou benefícios de transferência de renda federal -com exceção do Bolsa Família.

No comunicado, o banco afirmou que o compromisso com a ética deve ser cultivado não somente nas decisões do banco, mas também na vida profissional e pessoal. O Itaú tem mais de 96 mil funcionários.

Os casos foram identificados como desvio de conduta. “Somos todos guardiões da nossa reputação e, por isso, quando nos deparamos com um fato ou uma suspeita de violação de uma diretriz, uma lei, um regulamento ou uma norma, cabe-nos também comunicar o fato prontamente aos canais competentes”, dizia o comunicado.

O Itaú afirmou por meio de nota que a ética é um valor fundamental e que seus colaboradores são orientados e treinados de forma recorrente sobre o tema.

“Desta forma, ao identificar que alguns dos seus profissionais solicitaram o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal, o banco decidiu pelo desligamento desses colaboradores.”

Questionado sobre como os pedidos pelos funcionários foram descobertos, o Itaú não respondeu.

Fonte: Diário do litoral