Andando de carro com seu cachorro de estimação e a filha, a professora Sandra Wilma dos Santos Silva, de 42 anos, se assustou ao ver que o animal de estimação, que estava no banco de trás, estava latindo e com o pelo da cabeça em chamas. O caso ocorreu no último domingo (31), em Praia Grande. O autor da crueldade não foi identificado.
Sandra conta que dirigia com a filha e o pet, chamado Baron, no banco de trás, enquanto seu marido e filho seguiam de bicicleta, fazendo o mesmo percurso até a feira do bairro Guilhermina por volta das 19h, e o movimento era intenso. “A gente estava indo devagar pela orla. Durante o percurso, eu ouvi meu cachorro latir, gritando, como se estivesse machucado e eu senti cheiro de queimado”, relata.
Imediatamente, ela percebeu o que havia acontecido: “Quando eu olhei para trás, a cabeça dele estava pegando fogo. Foi como quando pega fogo em cabelo, fiquei desesperada. Na primeira esquina que achei, parei o carro. Minha preocupação era apagar o fogo porque minha bebê estava do lado, fiquei com medo que pegasse fogo no banco do carro ou acontecesse alguma coisa mais extrema. Cheguei em casa tremendo, chorando, com muita raiva”.
Apesar de não ter visto quem fez isso com o cachorro, ela diz que, quando passou por uma calçada movimentada, imagina que alguém possa ter apagado um cigarro na cabeça do cachorro, que estava preso ao cinto de segurança do veículo, mas com a cabeça para fora da janela. “Como estava devagar, a pessoa teve o tempo de queimar o cachorro para judiar”, diz.
“Eu não consegui ver a pessoa e não fiz boletim de ocorrência, eu imagino que tenha sido durante o percurso. Foi revoltante para mim, porque é meu cachorro, estava preso na coleira e no cinto, mas estava com o focinho para fora. A pessoa por maldade encostou o cigarro nele”, desabafou.
Apesar do susto, a queimadura foi superficial e não chegou a atingir a pele do animal. “Ficou um buraquinho onde o fogo pegou. Quis publicar sobre isso nas redes sociais como um alerta, porque tem tanta gente que sai com cachorro, e algumas pessoas não prendem na coleira. Da mesma forma que aconteceu com o meu, pode acontecer com qualquer um”, finaliza.
Reportagem: Santaportal