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SUS inclui medicamento para tratamento de Atrofia Muscular Espinhal

O pequeno Bernardo Fantin Souza é portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo 1.

Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu o medicamento risdiplam para tratamento de Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, que será incorporado a partir desta segunda-feira, dia 14. A determinação da inclusão do medicamento, foi publicado no Diário Oficial da União de hoje.

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e as pessoas vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não tem cura.

A Atrofia Muscular Espinhal possui quatro subtipos, distintos conforme a idade de início dos sintomas. O tipo 1 é o mais grave da doença. A sua incidência é de um caso para cada seis a 11 mil nascidos vivos.

O risdiplam é o terceiro meio de tratamento disponível para a doença no Brasil. Diferentemente dele, os outros dois exigem procedimentos invasivos e internação em hospitais. Além disso, as medicações têm custos elevados: uma delas é considerada a mais cara do mundo, e custa US$ 2,1 milhões (cerca de R$ 11 milhões) por paciente. Uma das expectativas com relação ao novo medicamento é justamente a de que tenha um preço mais razoável em relação aos outros. Isso ocorreu quando ele foi aprovado para uso nos EUA, em agosto.

Fonte: BS9